foi quando eu precisei da sua voz de homem, que pela primeira vez você se fez silêncio. no momento em que busquei nas suas mãos um apoio para a minha fragilidade, eu já estava só.
foi quando mais precisei da sua humanidade, que você voltou ao barro. e eu fiquei ali, assustada, velando a sua imobilidade na esperança de que um deus qualquer nos surpreendesse novamente com seu sopro mágico.
eu precisava muito que você arregaçasse as mangas dessa blusa pelo avesso e lutasse junto comigo contra a obviedade de um fim sem brilho. que saísse do lugar-comum e me puxasse pra dançar, não importa que fosse a primeira (ou última) vez.
foi quando mais precisei da sua humanidade, que você voltou ao barro. e eu fiquei ali, assustada, velando a sua imobilidade na esperança de que um deus qualquer nos surpreendesse novamente com seu sopro mágico.
eu precisava muito que você arregaçasse as mangas dessa blusa pelo avesso e lutasse junto comigo contra a obviedade de um fim sem brilho. que saísse do lugar-comum e me puxasse pra dançar, não importa que fosse a primeira (ou última) vez.
Como seres, somos impossiveis de responder bem. Pecamos quando somos recorridos, a gente quer, mas talvez não vai, não rola, não acontece. Isso é igual rio: As cachoeiras não ficam onde queremos. Tampouco um ser vai saber ajudar quando realmente é necessario. Um otimo ponto de vista tratado por ti.
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