vez ou outra penso que todas essas coisas ao redor das quais as pessoas costumam erguer suas vidas - filhos, religião, carreira, casamento... - são partes de uma mesma corrida angustiada por construir um sentido qualquer para a própria existência. e me pergunto se amar seria, afinal, apenas mais uma dessas formas de tentar existir para além de nós mesmos.
e se for verdade, quer dizer que toda essa minha ansiedade, no fundo, é por puro pavor de aceitar que eu caibo (e acabo) em mim mesma?!
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