ele era bonito. olhos, boca, nariz... indiscutivelmente. mas no fim das contas, o que me comovia de verdade eram justamente as imperfeições. os pés estranhos, a coluna torta, a roupa descombinada e o jeito absolutamente desajeitado de existir. não que isso hoje faça diferença, mas amei. muito. talvez demais.
É espantoso como ainda se procura amor na linha reta, no previsível.
ResponderExcluirAndo visitando tanto seu espaço que daqui a pouco vou acabar pedindo um cantinho pra ficar esperando você, no momento exato, postar seus embaraços.
Esse bonito texto me remeteu a esse trecho aqui: (http://outraslevezas.blogspot.com.br/2008/11/uma-constatao.html).igualmente lindo.
ResponderExcluirAbração
Poeta, sua presença é uma honra...
ResponderExcluirA casa é sua!
;)
Lindo trecho, Ana!
ResponderExcluirAliás, esse livro (carta a D. - de André Gorz) é bonito demais, todo ele... vale a pena. ;)
abração, querida!