tem gente que é casa: eu sou. abrigo à solidão de amigos, varanda com sol pra arejar dor de amor. sou casa de praia se o clima esquenta e se a coisa entorta, bem rápido eu viro toca pra desabafo e rancor.
ergui quarto do pânico no fundo da casa onde escondo três medos, cinco ou seis pudores e os desejos mais íntimos. visitas se aproximam de vez em quando, mas é bem raro deixar gente entrar.
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